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Presença, voz, direitos, afirmação...

Faltando dois dias para o referendo sobre o Código de Família, a maioria dos cubanos decidiu em que votarão.
 
Muitos dos que estão esperando, convencidos do voto no Sim, encontraram no texto vários rostos familiares, rostos da realidade muito diferente e diversa que nos cerca, e na qual as pessoas vivem, esperando o que o Código reserva para se tornar uma norma, esperando por uma solução para problemas que até então não encontraram uma base legal.
 
As possíveis famílias não se encaixam todas no mesmo molde; nem qualquer família, seja ela qual for, é «uma coisa rara hoje em dia», como aqueles que veem a aberração no que é diferente, ou aqueles que usam o contexto para nos negar com qualquer pretexto, têm dito com desdém.
 
Os laços de sangue são frequentemente superados pelas raízes que brotam do afeto, do calor do amor, do companheirismo, do cuidado um com o outro. Belas famílias também foram fundadas sobre tais laços.         
 
Dos grupos que ele protege — crianças, mães, pais, idosos, pessoas com deficiência, qualquer pessoa que escolha livremente sua preferência sexual — nenhum deles apareceu de repente, como se no último minuto. Sempre estiveram lá, embora alguns deles fossem invisíveis sob o manto de uma lei que agora, conforme emendada, propõe dar-lhes um lugar e todos os direitos aos quais, como seres humanos, têm direito.
 
Isto é o que o Código de Família se propõe a nos dar a nós cubanos, em dois dias: presença, voz, direitos... afirmação.

Fonte: 

Periódico Granma

Data: 

23/09/2022