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Enfermeiras cubanas na vanguarda da luta da Jamaica contra o Covid-19

A advogada Maryanis Porchette mostra hoje com sua dedicação e humanismo o trabalho das enfermeiras cubanas, na vanguarda da luta da Jamaica contra o novo coronavírus SAR-CoV-2, que origina a doença de Covid-19.
 
Porchette faz parte do grupo de cerca de trinta especialistas em enfermagem e um engenheiro eletromédico que trabalha no Hospital Universitário das Índias Ocidentais, na capital Kingston. Seu serviço como o dos camaradas Maray González, de Matanzas; A Regra da Caridad Abreu, de Cienfuegos e Naomi Castañeda, de Santiago de Cuba, é processada por esses dias de pandemia, uma vez que os colaboradores cubanos apoiam com sua experiência o tratamento de pacientes suspeitos e positivos ao Covid-19.
 
'A tarefa atual é muito difícil, é preciso usar os meios de proteção, não pode haver estresse, ninguém pode ser sufocado ou suado, é complexo, mas não há desafio que impeça a realização do nosso trabalho', disse à Prensa Latina.
 
No diálogo via Internet, a especialista cubana em terapia intensiva lembrou a complexidade dos primeiros dias de trabalho após sua chegada à ilha em 2017; no entanto, ajudar os necessitados é uma razão para superar todos os obstáculos.
 
'Nossos pacientes se sentem gratos e confiantes quando ouvem o sotaque espanhol, o que lhes dá segurança e suas expressões de afeto enchem o trabalho no meio do que estamos experimentando com satisfação', disse ele.
 
Durante o intercâmbio com a Prensa Latina, a brigadista aproveitou a oportunidade para transmitir confiança a seus parentes na província oriental de Guantánamo, a quem ela, como o resto do povo cubano, chamou para ser responsável por medidas de higiene.
 
'Você precisa ter confiança em nosso sistema de saúde e no governo. É importante estar em casa para evitar o contágio. Deste país estrangeiro, garanto que juntos vamos superar essa pandemia', afirmou.
 
Um total de 434 profissionais de saúde cubanos, incluindo 138 do contingente Henry Reeve, apoia os cuidados hospitalares no território jamaicano, protegidos pelo Acordo Bilateral de Assistência Técnica, que foi renovado em fevereiro passado por mais três anos.

Autor: 

Fonte: 

Prensa Latina

Data: 

17/04/2020