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Em todas as ruas, em todos os momentos

Foto: Martínez, Yeleine
Foto: Martínez, Yeleine

As ruas de Santiago. Aquelas ruas que o sol aquece em excesso e onde tanto sangue generoso tem sido derramado. Aquelas ruas com a atmosfera de Bertillon 166, que viram tudo o que o ser humano vibra, medo e coragem irreprimível, o corpo perfurado de Frank e a imprudência de Vilma.
 
Essas ruas foram reafirmadas pela vitória e pelo martírio bem honrado, onde a Revolução é também um estado espiritual, uma alegria com um nome. Santiago que é Santiago, que continua sendo Santiago, e Fidel em suas ruas.
 
Tal como em vida, cinco anos após sua morte, Fidel ainda tem aquela extraordinária capacidade de manter longe de si mesmo todos os clichês, as fórmulas já gastas do que deveria ser; de conjurar o afeto espontâneo, a proximidade que normalmente é reservada para aqueles que lhe são mais caros.
 
Assim como quando ele se reunia com o povo, as homenagens que agora lhe são pagas têm o calor total do espontâneo, a lealdade à qual só os líderes que não quebraram sua palavra, que deram tudo de si por um sonho coletivo e maior, podem aspirar.
 
Quase todas as crônicas da peregrinação que no sábado 4 de dezembro lembrou o Comandante-em-chefe pelas ruas de Santiago, o indomado, falam desta sinceridade de sentimento. Ruas que poderiam muito bem ter sido as de toda Cuba, porque Fidel está enraizado na nação, absolvido por sua história e nela ressuscitado.
 
E depois da marcha, quando as ruas de Santiago, da Ilha, estão submersas no movimento diário, Fidel ainda está lá, lembrando-nos que a Revolução não é uma questão de datas, mas um país que é construído todos os dias, com trabalho, pensamento e muita coragem.

Autor: 

Fonte: 

Granma International

Data: 

06/12/2021